A Polícia Federal encaminhou à Justiça Eleitoral o inquérito que apura a suspeita de compra de votos nas eleições municipais de 2024 envolvendo o vereador de Caxias, Daniel Barros. Ele é acusado de captação ilícita de sufrágio para favorecer sua própria reeleição e a candidatura a prefeito de Paulo Marinho Júnior, que foi derrotado nas urnas.
Marinho tinha como candidata a vice-prefeita a ex-vereadora Thais Coutinho, esposa de Daniel Barros.
As investigações da PF foram baseadas em mensagens obtidas no WhatsApp, que revelam movimentações suspeitas de valores durante o período eleitoral. Em uma das conversas, o vereador orienta um apoiador a transferir quantias em dinheiro para diversas pessoas.
Dentre as provas reunidas estão imagens de uma transferência de R$ 25 mil feita a um aliado em 5 de junho de 2024, seguida por diversas transações via PIX para nomes indicados por Daniel Barros. Os comprovantes dessas operações também foram anexados ao inquérito, reforçando as suspeitas de compra de votos.
O caso agora será analisado pela Justiça Eleitoral, que poderá tomar medidas com base nas evidências reunidas pela Polícia Federal.