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PGR aponta uso do nome ‘churrasco’ como código para tentativa de golpe de Estado

PGR aponta uso do nome ‘churrasco’ como código para tentativa de golpe de Estado
Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 15/07/2025 16:21 | Comentários: (0)

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, revelou que o termo “churrasco” foi utilizado como codinome para se referir à articulação de uma tentativa de golpe de Estado, em conversas entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação consta nas alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que tratam do chamado “núcleo crucial” do suposto plano golpista.

De acordo com o documento da PGR, a palavra aparece em trocas de mensagens entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o general da reserva Mário Fernandes. Em uma das conversas, datada de 10 de dezembro de 2022, o manifestante bolsonarista Rodrigo Yassuo Faria Ikezili envia mensagem a Fernandes dizendo:

“A gente está indo lá para a Esplanada, para a manifestação. Eu preciso falar urgente com o senhor sobre aquela… aquele churrasco. Conseguiu alguma orientação aí?”

Poucos dias depois, em 26 de dezembro, o tenente Aparecido Andrade Portela cobra Cid sobre a realização do “churrasco”, em referência, segundo a PGR, às ações golpistas financiadas por aliados.

“O pessoal que colaborou com a carne está me cobrando se vai ser feito mesmo o churrasco. Estão colocando em dúvida a minha solicitação”, escreveu Portela.

Em resposta, Mauro Cid respondeu com a expressão “ponto de honra!” e se colocou à disposição para conversar com os descontentes, o que, para a Procuradoria, representa um estímulo às ações antidemocráticas.

Nos depoimentos prestados ao STF, Cid afirmou que Jair Bolsonaro incentivava a realização de ações para provocar uma ruptura institucional. Segundo ele, empresários ligados ao agronegócio teriam contribuído financeiramente para a manutenção de acampamentos e mobilizações em frente aos quartéis, em apoio a um golpe militar.

A manifestação da PGR tem 517 páginas e foi apresentada na segunda-feira (14). Nela, Paulo Gonet pede a condenação de Bolsonaro, ex-ministros e militares que teriam atuado diretamente na tentativa de subverter o Estado Democrático de Direito.

Segundo Gonet, o ex-presidente é apontado como o principal líder e beneficiário da trama, sendo descrito como o “maior articulador” e o responsável pelos “atos mais graves voltados à ruptura institucional”.


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