O motorista da caminhonete vermelha envolvida na morte do policial penal Dyego Antônio Mendes Ferraz, de 40 anos, se apresentou à Polícia Civil do Maranhão nesta terça-feira (14), em São Luís.

Acompanhado de advogados, ele prestou depoimento na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e, após ser ouvido, foi liberado. As investigações seguem em andamento.

O caso, inicialmente tratado como um possível homicídio por disparos de arma de fogo, foi esclarecido após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que registraram toda a sequência do acidente.

De acordo com as apurações, o incidente começou após um acidente de trânsito entre o veículo conduzido por Dyego e uma Fiat Strada vermelha. Nas imagens, é possível ver o carro da vítima à frente da caminhonete. Ambos os motoristas pararam no acostamento e conversaram por alguns instantes.

Em seguida, o condutor da Strada tentou deixar o local. O policial, aparentemente tentando impedir a fuga, se posicionou à frente do veículo. O motorista acelerou de forma brusca, quase atingindo um motociclista que passava, e Dyego acabou segurando-se na porta da caminhonete, sendo arrastado por cerca de 100 metros. Ele caiu na pista, sofreu traumatismo craniano grave e morreu ainda no local.

Com a apresentação do motorista, a Polícia Civil continua a investigação para definir a dinâmica exata do caso e avaliar se houve intenção de matar (dolo) ou imprudência (culpa) na condução do veículo.