O encontro contou com a presença de representantes do mundo empresarial, do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de encontrar soluções para a estrada, que é fundamental para a comunidade local e para o transporte de minérios, grãos e fertilizantes pelas empresas da área.
A FIEMA, atuando como facilitadora do diálogo, enfatizou a necessidade de colaboração entre os setores público e privado para tornar a obra, estimada em R$ 35 milhões, uma realidade. Até agora, as empresas da localidade já aportaram recursos, e há a possibilidade de isenção fiscal para aquelas que contribuírem financeiramente para o projeto.
Durante a reunião, a promotora de Justiça Doracy Moreira Reis enfatizou a importância do encontro e o empenho do Ministério Público em encontrar soluções efetivas. “Estamos cientes da grave situação enfrentada ali. A proposta de apoio já foi apresentada e acordada, agora iremos averiguar com as autoridades quando a obra poderá ter início. A estrada precisa ter condições imediatas para tráfego, e sabemos que a recuperação total só poderá ser realizada a partir de maio, com o termino da estação chuvosa,” disse.
Desde segunda-feira (10), a Estrada de Porto Grande, situada na Vila Maranhão, está bloqueada, afetando diretamente o trânsito de veículos e a operação portuária da cidade. A Prefeitura de São Luís começou a implementar medidas temporárias para reduzir os danos, mas os protestos ainda estão dificultando o acesso de maquinários e funcionários das empresas.
Benedito Bezerra reiterou a importância da FIEMA na elaboração de soluções para o progresso do estado. “Esse projeto é essencial para São Luís. A FIEMA possibilitou a realização desta reunião estratégica, e estamos confiantes de que, por meio da colaboração entre o Estado, o Município e o setor produtivo, a estrada será recuperada,” confirmou.
Novas reuniões serão agendadas para estabelecer um plano de ação que permita a liberação da estrada e as fases seguintes da recuperação do trecho de 6 km.