Os sistemas fotovoltaicos, que geram energia solar utilizada em empresas, pequenas usinas e residências, têm sido muito procurados. Mesmo com o alto custo dos equipamentos, o investimento é atrativo para os consumidores quando o assunto é a conta de luz no final do mês.
Segundo um levantamento feito pela empresa Radar, indicador trimestral produzido pela Solfácil, o maior ecossistema de energia solar da América Latina, mesmo com o preço elevado dos insumos, o valor da energia solar para residências ficou 3% mais barato no final de 2024, em comparação com os dados coletados no começo e no meio do ano.
Quase todos os estados do país registraram queda no preço da energia solar:
- Paraná e Tocantins: Redução de 7%
- Rio de Janeiro e Piauí: Queda de 6%
- São Paulo, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul: Quedas de 5%
Por outro lado, Espírito Santo (-2%), Sergipe (-2%) e Amapá (-1%) foram os únicos estados a registrar aumento nos preços médios.
A pesquisa indicou que a principal razão para a queda nos preços foi a necessidade dos integradores de manterem-se competitivos em um mercado cada vez mais disputado. Com o aumento dos preços dos equipamentos, muitas empresas se viram forçadas a reduzir seus preços para atrair clientes. Além disso, negociações prolongadas dificultaram o repasse dos custos mais altos para os consumidores.
O levantamento mostra ainda que, entre as faixas de potência analisadas, apenas os projetos de até 4 kWp apresentaram uma desaceleração na queda dos preços, com retração de 2% em relação ao trimestre anterior.
Apesar dos dados do quarto trimestre de 2024 demonstrarem uma diminuição nos custos para os consumidores, o setor deve se deparar com um novo cenário em 2025. Alterações nas taxas podem aumentar bastante o custo dos equipamentos, o que, por sua vez, pode afetar os preços finais para os consumidores.