A segunda fase da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, iniciada nesta quarta-feira (26), visa aprimorar a identificação de pessoas acolhidas em instituições de saúde e assistência social. Em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, profissionais dessas áreas receberão orientações para tornar o processo mais eficaz.
A campanha inclui a publicação de uma cartilha informativa com diretrizes sobre os procedimentos e os órgãos responsáveis pela identificação dessas pessoas. O objetivo é garantir que nenhuma pessoa permaneça com identidade desconhecida e sem a possibilidade de reencontro com seus familiares.
A mobilização é estruturada em três etapas:
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Primeira Etapa (Agosto de 2024): Coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em quase 300 pontos de coleta pelo Brasil. Embora concluída, a coleta de DNA continua ao longo do ano.
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Segunda Etapa (Fevereiro de 2025): Identificação de pessoas vivas com identidade desconhecida acolhidas em instituições de saúde e assistência social.
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Terceira Etapa (Prevista para 2025): Pesquisa de impressões digitais de pessoas falecidas não identificadas. As impressões serão comparadas com registros nos bancos de dados biométricos de cada unidade federativa.
Essa iniciativa busca fortalecer a articulação interinstitucional e garantir que todas as pessoas desaparecidas sejam identificadas e, quando possível, reunidas com suas famílias.