Os produtos ficaram até 14,16% mais caros entre os meses de fevereiro de 2024 e 2025, segundo um levantamento feito por Durval Meirelles, professor de Economia da Universidade Veiga de Almeida, com base nos resultados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — a inflação oficial do país.
A maior variação foi encontrada no azeite, que teve um aumento de 14,16%. Entre os peixes, o salmão e o bacalhau tiveram as segundas e terceiras maiores altas de preços no acumulado dos 12 meses. Por outro lado, a tilápia, a sardinha e o camarão registraram reduções de preços.
Nos últimos 12 meses, o IPCA registrou uma alta de 5,06%. O índice faz referência a uma cesta de bens e serviços consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, divididos em diversas áreas, como alimentos e bebidas.
Segundo a pesquisa o preço do vinho que aumentou em 4,77% aconteceu no período em que o dólar chegava na casa dos R$ 6. Mas conforme o dólar caiu para a casa dos R$ 5, o impacto diminuiu. O azeite teve um aumento maior por conta da quebra que houve, faltando produto no mundo inteiro.
O IPCA de março tem publicação prevista para o próximo dia 11.