Nesta quarta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo conjunto de taxas sobre importações. Ele se referiu a isso como “Dia da Libertação”, afirmando que o objetivo do pacote tarifário é restaurar o equilíbrio da balança comercial norte-americana e defender a indústria local.
Esse pacote abrange tarifas para vários segmentos, incluindo automóveis, aço, alumínio e até produtos farmacêuticos.
Ainda não foram revelados os detalhes precisos das taxas e sua implementação, mas Trump já mencionou que a medida afetará nações como Brasil, União Europeia, Canadá, México, China e Coreia do Sul.
A incerteza em relação ao efeito das tarifas provocou apreensão nos mercados financeiros e entre os líderes internacionais, que estão buscando maneiras de responder.
A estratégia tarifária de Trump visa aplicar taxas semelhantes às que outros países cobram sobre bens americanos. O presidente dos EUA defende que as novas tarifas são uma maneira de lidar com o que considera ser práticas comerciais injustas e de fomentar a produção no país.
O governo brasileiro criticou essas ações e declarou que buscará o apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Se a contestação não resultar em sucesso, há a possibilidade de o governo brasileiro implementar tarifas sobre produtos dos Estados Unidos.