A decisão de Ronaldo Fenômeno de retirar sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi influenciada por uma combinação de fatores que tornaram sua campanha inviável.
Ronaldo revelou que 23 das 27 federações nacionais de futebol negaram reuniões com ele, indicando uma falta significativa de apoio entre os principais atores do futebol brasileiro. Esse apoio é crucial, pois a CBF exige que um candidato tenha o respaldo de pelo menos quatro federações e quatro clubes para registrar oficialmente sua candidatura.
Um dos maiores obstáculos para a candidatura de Ronaldo foi o conflito de interesse decorrente de sua vinculação financeira com o Cruzeiro. Ele tem direito a receber R$ 27,5 milhões por ano até 2035, totalizando R$ 302 milhões, pela venda do clube. Esse vínculo financeiro pode ser visto como um impedimento para que ele atue de forma imparcial na presidência da CBF, gerando um conflito de interesse.