A Corregedoria Nacional de Justiça anunciou que iniciará um procedimento administrativo para examinar as decisões dos juízes envolvidos no caso.
Embora tenha declarado que não possui filhos e tenha apresentado evidências a respeito, Gustavo foi detido em sua residência em Taguatinga (DF) sob a acusação de inadimplência de pensão alimentícia, onde passou 24 horas em uma cela com mais 22 indivíduos. Sua família, que enfrenta dificuldades financeiras, contratou um advogado por meio de um empréstimo, que descobriu que o processo teve início em 2017 em São Paulo, quando Gustavo tinha apenas 12 anos, e que o mandado de prisão foi emitido pela Justiça de Minas Gerais.
Segundo a posição do CNJ, a entidade admite a seriedade da situação e ressalta a relevância das audiências de custódia que foram implementadas em todo o país, visando a correção imediata do erro.
O incidente ocorreu em janeiro deste ano e somente agora se tornou público, com a Defensoria Pública do Distrito Federal sendo a responsável por identificar a falha.