Jorge Almirón pediu demisso do Comando Técnico do Boca Juniors nesse domingo (5), logo na sua chegada a Buenos Aires, capital da Argentina. Segundo a imprensa argentina, Almirón comunicou sua decisão ao vice-presidente do Boca Juniors, Juan Román Riquelme, no desembarque da delegação a capital argentina, na volta do Brasil quando a equipe foi derrotada para o Fluminense por 2×1 na final da CONMEBOL – Libertadores no último sábado (4).
A permanência de Almirón entrou em xeque após o vice-campeonato. A imprensa argentina repercutiu que as decisões do treinador durante a partida diante dos brasileiros, especialmente suas substituições, teriam influenciado na derrota. O zagueiro Figal não escondeu sua insatisfação por deixar a equipe na prorrogação, quando ele era um dos atletas mais vibrantes da equipe xeneize na final.
Jorge Almirón tinha contrato com o Boca Juniors apenas até o fim deste ano. O clube passará por eleições em dezembro, e a renovação do vínculo estaria condicionada ao resultado da competição.
Almirón não era a primeira opção para treinar o Boca Juniors na temporada. Riquelme tentou contratar Tata Martino, que recusou o convite e posteriormente foi para o Inter Miami, atual clube de Lionel Messi. Apesar da classificação para a final da Libertadores, o trabalho do ex-Lanús era questionado.
O Boca faz campanha ruim na Copa da Liga e está mal posicionado na tabela acumulada do ano. Ao time xeneize, resta apenas a Copa Argentina para tentar uma vaga no principal torneio continental de 2024. O clube está na semifinal e enfrenta o Estudiantes. Apenas o campeão se garante.
