O estado do Maranhão está em alerta devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o avanço da doença tem sido impulsionado, principalmente, pela elevação das hospitalizações de crianças pequenas infectadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Também há registros, em menor escala, de casos associados ao rinovírus, que afeta crianças mais velhas e adolescentes de até 14 anos.
Além do Maranhão, outros estados registram altas taxas de incidência da síndrome, como Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
O boletim da Fiocruz também aponta para um crescimento expressivo nas hospitalizações por influenza A em todo o país, com destaque para o Mato Grosso do Sul, que apresenta o cenário mais crítico, com incidência muito alta da doença.
Diante do cenário, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão reforça a importância da vacinação como principal estratégia para conter o avanço das síndromes respiratórias. A recomendação é que toda a população, a partir dos seis meses de idade, seja vacinada contra a gripe (influenza).
A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão também reforça a necessidade de intensificar a vacinação contra a COVID-19, especialmente em crianças pequenas, além de manter a busca ativa pelos grupos prioritários, como:
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Crianças de seis meses a menores de seis anos;
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Gestantes e puérperas;
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Idosos;
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Pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais, como doenças respiratórias, diabetes, obesidade mórbida e imunossupressão;
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Povos indígenas;
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Profissionais de saúde.
A SES orienta ainda que as unidades de saúde e as gestões municipais reforcem, além da vacinação, ações de diagnóstico precoce, notificação imediata dos casos, garantia de assistência hospitalar adequada e intensificação das orientações à população sobre medidas de prevenção.
O objetivo é reduzir os atendimentos ambulatoriais, as internações hospitalares e a gravidade dos casos, evitando complicações respiratórias graves. A vacinação segue sendo a forma mais eficaz de proteção, tanto para os grupos de risco quanto para a população em geral.