O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão lançou nesta sexta (23) o projeto Biometria, que objetiva coletar dados biométricos de 349 mil pessoas, a maior parte delas, cerca de 67%, de jovens com idade entre 18 e 24 anos que emitiram o título durante a pandemia ocasionada pela covid-19.
Para coletar os dados, que são assinatura, foto e digitais, a eleitora ou o eleitor deve comparecer à unidade da justiça eleitoral mais próxima, pois o atendimento é possível independente de a pessoa estar na cidade onde vota.
O lançamento do projeto Biometria – que é uma parceria da presidência do TRE-MA, com a Corregedoria e as zonas eleitorais, foi feito pelo presidente do órgão, desembargador Paulo Velten, pela corregedora, desembargadora Francisca Galiza, com apresentações das juízas Manuella Viana (auxiliar da Presidência) e Joseane Bezerra (auxiliar da Corregedoria) e apoio das Secretarias de Tecnologia da Informação e de Gestão de Pessoas, além da Coordenadoria de Imprensa e Comunicação Institucional.
Por videoconferência, presidente, corregedora, juízas e equipe técnica reuniram com magistradas e magistrados eleitorais e com chefes de cartório para alinhar ações, debater estratégias, informar números e esclarecer dúvidas.
O presidente Paulo Velten iniciou pedindo colaboração e justificou que agora é preciso biometrizar sobretudo jovens, que estavam na idade inicial de exercer o direito de votar quando teve a pandemia e que por este motivo reunia para pedir apoio e ação, principalmente fora das unidades da justiça eleitoral, estando onde as pessoas estão no dia a dia.
Já a corregedora Francisca Galiza reforçou o quanto a identificação biométrica deixa a eleição tranquila, transparente e ainda mais segura, pedindo que as pessoas que fazem a justiça eleitoral atuem como propagadoras da necessidade de coleta de dados biométricos em seus grupos e redes sociais.
Acrescentou que no dia 9 de junho a ideia é ter a biometria como assunto a ser falado pela imprensa de todas as cidades do Maranhão, com atividades locais da justiça eleitoral, pois assim a informação será propagada ao maior número de pessoas, que devem procurar uma unidade da justiça eleitoral mais próxima para a coleta de dados.
Foi então que a juíza Manuella Viana ressaltou que eleitoras e eleitores sem dados biométricos registrados na justiça eleitoral correspondem a 6,78% do total de pessoas aptas a votar no estado e que 70% das mais de 349 mil estão nas áreas urbanas das cidades.