Em mais um dia de agenda internacional, o governador Carlos Brandão se reuniu nessa quarta-feira (4) com representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes e lideranças brasileiras do Setor das Indústrias Frigoríficas de Bovinos e Exportadores de Carne / Bovinos Vivos. O objetivo foi ampliar o relacionamento com o setor e prospectar novos investimentos que ampliem as oportunidades de negócios da pecuária maranhense. A reunião ocorre poucos dias após o anúncio de que o Brasil recebe o certificado internacional de zona livre da aftosa sem vacinação.
A Cerimônia de Certificação do Brasil como País Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) ocorrerá na próxima sexta-feira (dia 6), também na França, com a participação do presidente Lula. O Maranhão também receberá a certificação internacional.
Na reunião dessa quarta-feira, o governador Carlos Brandão aproveitou para apresentar as potencialidades do estado, ressaltando a segurança jurídica e política do estado.
Entre os empresários recebidos pelo governador Carlos Brandão durante a reunião estava Marcos Alexandre Domingues, presidente do conselho fiscal da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). O empresário, que é proprietário do frigorífico Iguatemi Foods, na cidade de Iguatemi (MS), já é comprador do gado magro maranhense para engorda e posterior negociação para outros estados do Brasil.
Certificação internacional
Em 2024, o Maranhão foi reconhecido oficialmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária (MAPA). Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) concedeu ao Brasil o mesmo certificado, agora, em nível internacional. Um passo fundamental para consolidar o status sanitário e expandir ainda mais as exportações.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina. E o Maranhão tem o segundo maior rebanho do Nordeste, com 10.971.043 cabeças de bovídeos e o registro de 192.644 propriedades. A conquista representa mais desenvolvimento para a pecuária do Estado. Gera mais oportunidades de investimentos, mais trabalho e emprego e ampliação de novos mercados.
A nova certificação sanitária posiciona o estado em um novo patamar no comércio internacional e poderá ajudar na abertura de mercados altamente exigentes, como o Japão. Além da possibilidade de ampliação do mercado internacional, o reconhecimento pode trazer redução de custos para o produtor rural e para o estado. O pecuarista também pode ser melhor remunerado, porque alguns dos possíveis novos mercados, como o Japão, pagam mais pelo produto.