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Falsa astronauta brasileira é desmacarada

Falsa astronauta brasileira é desmacarada
Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 12/06/2025 14:15 | Comentários: (0)

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A jovem Laysa Peixoto, de 22 anos, natural de Minas Gerais, tornou-se alvo de denúncias após manter, desde 2022, uma narrativa nas redes sociais em que afirmava ser astronauta da Nasa, estar cursando mestrado em física quântica nos Estados Unidos e ter sido aprovada em instituições de prestígio como Harvard e MIT. Recentemente, ela chegou a anunciar que seria a primeira brasileira a ir ao espaço, em uma missão prevista para 2029 pela empresa Titans Space Industries.

No entanto, uma investigação conduzida pelo canal de YouTube Space Orbit, especializado em temas aeroespaciais, revelou que todas essas informações eram falsas ou altamente exageradas.

“Tudo isso é mentira. Tudo o que ela fala ou é invenção ou um exagero grotesco”, afirmou Pedro Pallotta, responsável pelo canal. “Foi tão escrachado que rompemos com nossa linha editorial, que evita comentar sobre pessoas, para fazer essa denúncia. Por respeito à ciência, ao espaço e a quem realmente luta para chegar lá.”

Segundo a apuração, Laysa não concluiu o curso de física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela teria sido desligada da instituição por não efetuar matrícula no segundo semestre de 2023. Também não há comprovação de vínculo com a Nasa ou com projetos como MADSS e AquaMoon, citados por ela.

A análise do canal incluiu a verificação de artigos jornalísticos, sites institucionais e documentos públicos. Nenhuma fonte primária da Nasa confirmou a participação da jovem em qualquer programa espacial. Já a Elliptica Foundation, que Laysa afirmava ter fundado para promover cursos gratuitos, possui presença quase inexistente em registros oficiais.

Além disso, os “cursos de astronauta” divulgados por Laysa foram identificados como atividades educacionais voltadas à divulgação científica, sem qualquer validade para formação profissional.

O caso reacendeu o debate sobre a responsabilidade na divulgação de informações científicas nas redes sociais e os riscos de fraudes baseadas em credenciais acadêmicas e científicas não comprovadas.


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