O país conta atualmente com 433 mil pessoas com patrimônio superior a US$ 1 milhão, segundo relatório divulgado pelo banco suíço UBS, especializado em gestão de fortunas. O número representa um crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior.
O país lidera o ranking da América Latina e aparece entre os maiores do mundo em concentração de riqueza, embora ainda bem atrás dos Estados Unidos, que continuam sendo o país com o maior número de milionários.
O estudo, que analisou 56 países, também destaca uma tendência global de transferência de riqueza entre gerações. Nos Estados Unidos, estima-se que mais de US$ 29 trilhões sejam repassados entre familiares nas próximas décadas. O Brasil aparece em segundo lugar nessa projeção, com cerca de US$ 9 trilhões, impulsionado por sua expressiva população idosa, especialmente com mais de 75 anos.
O relatório também chama atenção para a desigualdade de renda. Brasil e Rússia são apontados como os países com maior concentração de riqueza no topo da pirâmide, sendo considerados as economias mais desiguais entre as analisadas.