As indicadas avançaram para a etapa final de avaliação para receber a prestigiada certificação internacional Bandeira Azul na temporada 2025/2026. O reconhecimento, concedido a localidades que se destacam pela gestão ambiental e qualidade dos serviços, é uma iniciativa da Foundation for Environmental Education (FEE), com sede na Dinamarca. A seleção das candidaturas foi feita pelo Júri Nacional do programa no Brasil, coordenado pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com outras instituições públicas e privadas.
As candidaturas aprovadas são de destinos nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Esta edição contou com novos concorrentes, como as praias José Gonçalves (Armação de Búzios-RJ), Foguete (Cabo Frio-RJ), Vermelha (Penha-SC) e Molhes do Atalaia (Itajaí-SC).
Com 49 locais certificados atualmente, o Brasil lidera o número de Bandeiras Azuis na América do Sul — resultado do fortalecimento das políticas públicas voltadas à sustentabilidade e à valorização do litoral brasileiro.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância do selo para o fortalecimento do turismo sustentável. “A sustentabilidade é um dos grandes nortes do governo brasileiro. A ampliação de destinos com a Bandeira Azul comprova o comprometimento do país com o meio ambiente e projeta o Brasil como referência no desenvolvimento responsável”, afirmou.
Destaque da temporada, os municípios catarinenses de São Francisco do Sul e Bombinhas foram as únicas cidades brasileiras a conquistarem a pré-aprovação de cinco praias cada. O selo Bandeira Azul é atribuído a praias e marinas que atendem a 38 critérios rigorosos, que envolvem qualidade da água, educação ambiental, segurança, infraestrutura e gestão ambiental.
Segundo Leana Bernardi, coordenadora nacional do programa e diretora do Instituto Ambientes em Rede (IAR), entidade responsável pela coordenação no Brasil, o avanço reflete o esforço conjunto de diversas esferas para promover o turismo sustentável. “O programa tem papel estratégico na construção de uma agenda ambiental sólida no setor. A ampliação do selo reforça o valor do nosso patrimônio natural e o comprometimento com boas práticas de gestão”, ressaltou.
O Júri Nacional do programa no Brasil é composto pelo MTur, IAR, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Embratur, Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e, este ano, também pela Associação Brasileira de Ilhas Turísticas (Abitur). A lista final dos locais premiados e a cerimônia de entrega do selo estão previstas para outubro, com data e local ainda a serem definidos.