O consumo desenfreado de suplementos alimentares no Brasil tem preocupado profissionais da saúde. Impulsionado pelo marketing nas redes sociais e promessas de resultados rápidos, o uso de vitaminas, proteínas e substâncias naturais sem orientação médica cresce entre diferentes faixas etárias.

Antes voltado principalmente a frequentadores de academias, o mercado agora alcança também mulheres de meia-idade, jovens influenciados por influenciadores digitais e até idosos. A ausência de acompanhamento especializado pode provocar efeitos colaterais graves.

Estimulantes como cafeína, sinefrina e ioimbina, presentes em termogênicos, podem desencadear crises de hipertensão. Já o uso excessivo de vitaminas lipossolúveis — como A, D, E e K — está relacionado a quadros de toxicidade hepática e distúrbios neurológicos. Mesmo suplementos populares, como creatina e whey protein, podem sobrecarregar os rins se utilizados sem necessidade.

Veja abaixo os principais sintomas do uso inadequado dessa produtos:

Náuseas e dores abdominais;

Diarreia ou constipação;

Insônia e agitação;

Taquicardia, tremores e sudorese;

Acne, queda de cabelo;

Alterações hepáticas e renais.

Embora o cenário preocupe, especialistas reforçam que a suplementação pode trazer benefícios — desde que baseada em evidências científicas e feita com orientação adequada.