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Testes podem conter avanço do câncer de mama

Testes podem conter avanço do câncer de mama
Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 10/07/2025 15:51 | Comentários: (0)

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Os Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deram um passo promissor na busca por tratamentos mais eficazes contra o câncer de mama. Em estudo recente, uma nanopartícula de óxido de ferro demonstrou capacidade de conter a proliferação de células tumorais e dificultar a disseminação da doença em modelos animais.

Os testes, conduzidos em camundongos, mostraram que a substância não apenas reforçou a resposta imunológica como também reduziu os sinais de metástase. O estudo foi publicado na revista Cancer Nanotechnology em maio.

A pesquisa avaliou dois grupos de camundongos com diagnóstico de câncer de mama. Ambos receberam quimio e radioterapia, mas apenas um deles teve o tratamento reforçado com a nanopartícula. Os resultados indicaram que os animais que receberam o composto tiveram maior ativação de células NK, que atuam diretamente no combate a células anormais.

Além disso, os cientistas observaram uma redução dos níveis de neutrófilos, células associadas à progressão tumoral, e da molécula MCP-1, frequentemente relacionada à formação de metástases. Nos pulmões, os pesquisadores detectaram menos focos cancerígenos entre os animais que receberam a nanopartícula.

O fígado, outro órgão comumente afetado pela metástase do câncer de mama, foi analisado nos dois grupos. A quantidade de células tumorais foi baixa em ambos, sugerindo que o tratamento tradicional também teve eficácia nessa região.

Apesar dos resultados animadores, os autores do estudo ressaltam que ainda são necessárias novas etapas de pesquisa. O composto precisa passar por testes pré-clínicos rigorosos, que avaliarão sua toxicidade, metabolismo e segurança, antes que qualquer ensaio clínico em humanos possa ser considerado.

A descoberta abre caminho para novas abordagens no tratamento do câncer de mama, especialmente para pacientes que não respondem bem aos métodos tradicionais ou apresentam recidivas. A expectativa é que, no futuro, a nanopartícula possa ser incorporada como um recurso adicional no arsenal terapêutico da oncologia.

O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre mulheres no mundo, o que torna avanços como este ainda mais relevantes no enfrentamento da doença.


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