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Notícias e Comentários - CENTRAL MANHÃ - 25/07/2025 #notícias #informação
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La Niña pode dar as caras ainda neste ano, segundo nova previsão

La Niña pode dar as caras ainda neste ano, segundo nova previsão
Publicado por Talliana Luz | Data da Publicação 16/07/2025 10:31 | Comentários: (0)

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A ocorrência do La Niña, fenômeno climático oposto ao El Niño e que consiste no resfriamento das águas do Oceano Pacífico, ainda não está totalmente descartada. Apesar de estar um pouco “atrasado”, ele ainda pode surgir nos próximos meses.

A previsão faz parte de um relatório divulgado nesta semana pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). De qualquer forma, os pesquisadores acreditam que isso só aconteceria na reta final de 2025 ou no início de 2026.

Cenário mais provável ainda é de neutralidade

  • Segundo as projeções do órgão ligado ao governo dos EUA, até outubro, o cenário mais provável (56%) ainda é de neutralidade.
  • Isso significa que as águas não iram nem esfriar, nem esquentar durante o período.
  • Já a partir de novembro, as chances de aparecimento do La Niña crescem.
  • Mesmo assim, as projeções mantêm a neutralidade como cenário mais provável até o verão de 2026 no hemisfério norte.
  • Os pesquisadores ainda afirmam que os ventos ventos alísios, um tipo de vento estável e úmido que sucede nas zonas subtropicais em baixas altitudes, devem se intensificar nos próximos meses.
  • Este cenário pode contribuir para o resfriamento do Pacífico e favorecer a ocorrência do La Niña ainda no fim deste ano, de acordo com a NOAA.

O que esperar do La Niña?
O La Niña se caracteriza pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, intensificando os ventos alísios e modificando a circulação atmosférica. Isso pode resultar em aumento de chuvas em certas áreas e estiagem em outras, afetando o clima de forma oposta ao El Niño (aquecimento das águas).

Além das alterações na precipitação, o fenômeno climático também influencia as temperaturas, promovendo tanto ondas de calor quanto períodos inesperados de resfriamento. O último La Niña aconteceu entre 2020 e 2023.

No Brasil, a expectativa é que o resfriamento das águas do Pacífico Equatorial tragam mais chuvas para as regiões Norte e Nordeste, elevando o risco de enchentes e de outros eventos extremos. Já o Sul enfrentará um clima mais seco, com possibilidade de geadas tardias e estiagem durante o verão.


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