Duas semanas após queda da ponte na divisa entre os estados de Tocantins e Maranhão, equipes continuam o trabalho de busca. Três pessoas seguem desaparecidas.
No último sábado, mais um corpo foi resgatado nas proximidades dos destroços da ponte no Rio Tocantins. Com ele, o número de mortos retirados do rio chegou a 14, segundo a Marinha do Brasil.
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Desde o início das buscas, iniciadas ainda no dia 22 de dezembro, 42 mergulhadores da Marinha e do Corpos de Bombeiros do Maranhão, Pará e Tocantins se revezam nas buscas e inspeções aquáticas.
A escuridão por causa da profundidade e o tempo chuvoso na região têm sido obstáculos para a conclusão dos trabalhos de resgate dos corpos.
Além de ter aberto uma sindicância para apurar as responsabilizações pela queda da estrutura, o Dnit, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que é o gestor da BR-226, da qual a ponte faz parte, informou que a prioridade é o resgate e só depois vai anunciar uma data para demolição e retirada do que ficou da estrutura.
Sobre o início da travessia de veículos e pedestres no Rio Tocantins, entre a cidade maranhense de Estreito e Aguiarnópolis, no Tocantins, o Dnit informou que está atuando junto às empresas responsáveis para garantir o cumprimento das condições exigidas pela Marinha do Brasil na montagem de acessos e do atracadouro, para as balsas começarem a operar.
As balsas só devem entrar em operação após a assinatura do contrato e a conclusão das exigências.
Segundo o Dnit, o trânsito nas balsas não terá qualquer custo para os cidadãos.
Além da população em geral, as embarcações poderão transportar carros de passeio, ambulâncias e caminhonetes.