Aproximadamente 12,2 milhões de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ultrapassam o salário mínimo terão um reajuste de 4,77% em 2025. Este aumento é equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de janeiro a dezembro de 2024 e será aplicado a aposentadorias, pensões e auxílios.
O INPC, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10 de janeiro), é utilizado como parâmetro para o reajuste dos benefícios da Previdência Social acima do piso nacional. Este índice considera a inflação enfrentada por famílias com renda de um a cinco salários mínimos.
Nos últimos anos, os beneficiários que recebem acima do salário mínimo têm recebido apenas a reposição da inflação, sem direito a ganho real. Com o reajuste de 4,77%, o valor do teto pago pelo INSS, atualmente de R$ 7.786,02, deve subir para R$ 8.157,41.
Os segurados que recebem acima do salário mínimo terão seus pagamentos mensais reajustados nos cinco primeiros dias úteis de fevereiro. O calendário de pagamentos será organizado em dois grupos por dia, de acordo com o número final do cartão de benefício (antes do traço).
Para aqueles que recebem apenas o piso nacional, fixado em R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025, o reajuste anual será maior. O percentual de correção, já anunciado pelo governo federal na virada do ano, será de 7,5%, incluindo um ganho real limitado ao teto do arcabouço fiscal, nova regra aprovada pelo Congresso Nacional. Este índice considerou a inflação acumulada em 12 meses até novembro de 2024.