(Foto: Divulgação)
Duas pessoas foram presas em flagrante no Maranhão em uma operação da Polícia Civil de combate a furto de energia elétrica nas cidades de Timon, Chapadinha, Caxias, Anapurus e Milagres do Maranhão. A operação, chamada “Actio Tempore”, foi realizada de 17 a 20 de junho, mas só foi divulgada nesta semana pela Polícia Civil.
Além das prisões, a operação resultou em 12 autuações, sendo encontrados vários transformadores ligados de forma clandestina e medidores com intervenções impedindo o registro do consumo de energia.
O furto de energia, também conhecido como “gato”, ocorre quando pessoas fazem ligações clandestinas na rede elétrica para evitar o pagamento pelo consumo de energia. As técnicas mais comuns incluem as gambiarras, que são ligações diretas à rede elétrica sem passar pelo medidor; a adulteração de medidores, que é a manipulação dos equipamentos para registrar menos energia do que realmente é consumida; e os desvios de energia, que alteram a rede elétrica para redirecionar o consumo de forma clandestina.
O furto de energia elétrica é crime previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 155. A pena para esse crime é de reclusão de 1 a 4 anos e multa. Se o crime é cometido mediante fraude, escalada ou destreza, a pena pode ser aumentada.
De acordo com dados da Equatorial Maranhão, o Maranhão tem um número crescente de casos de furto de energia. Em 2023, foram registradas várias operações e prisões relacionadas a esse tipo de crime. As operações têm se intensificado devido ao aumento das irregularidades e aos prejuízos significativos causados pelo furto de energia.