Estatísticas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revelam que um quarto dos 42 milhões de brasileiros que sofrem com calvície hoje são jovens entre 20 e 25 anos. Esse dado surpreendente desafia a percepção comum de que a calvície é um problema predominantemente masculino e de meia-idade.
Outro dado relevante é o impacto da alopecia no universo feminino. Um estudo da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar aponta que 40% dos pacientes com a condição são mulheres. Essa realidade afeta significativamente a autoestima e a identidade feminina, historicamente menos associadas à perda de cabelo.
Diante desse cenário, a busca por soluções eficazes tem crescido exponencialmente. Nos últimos dez anos, a procura por transplante capilar no Brasil registrou um aumento de 152%, impulsionada pela evolução de tratamentos que oferecem resultados cada vez mais naturais e minimamente invasivos.
A alopecia é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, incluindo genética e participação autoimune. Os fios começam a cair, resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos. A extensão dessa perda varia: em alguns casos, poucas regiões são afetadas; em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça, e alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo.
A alopecia não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. O tratamento é feito de acordo com a causa, e na maioria dos casos, é tratada com o uso de medicamentos aplicados diretamente no local afetado, conforme recomendação do dermatologista.