O deputado federal Mario Frias (PL-SP) foi chamado a responder judicialmente pela Justiça Eleitoral de São Paulo, em um processo onde enfrenta acusações de disseminar desinformação contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).A ação judicial refere-se a um post publicado por Frias no X (antigo Twitter) em 12 de outubro de 2022, durante a campanha eleitoral, quando Lula ainda era candidato à Presidência.
Este caso está relacionado a uma publicação que o deputado fez na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), em 12 de outubro de 2022 – quando Lula ainda era um concorrente para a Presidência – afirmando falsamente que o candidato havia usado um boné com a sigla “CPX” durante um compromisso no Complexo do Alemão.O deputado afirmou que a sigla significava “cupinxa”, um termo supostamente utilizado por facções criminosas do Rio de Janeiro para se referir a “parceiro do crime”. A postagem incluía uma foto de Lula com o boné e, ao lado, uma imagem do então candidato Jair Bolsonaro usando um boné da Polícia Rodoviária Federal, com a legenda “Tá mole escolher”.
Na avaliação da decisão, o Ministério Público Eleitoral constatou que Frias tentou vincular a imagem de Lula ao crime organizado. Por este motivo, decidiu acusá-lo por “conduta criminosa”, ao compartilhar “informações que sabia serem falsas sobre o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, que poderiam impactar o eleitorado”.