Gilvan da Federal (PL-ES) pediu desculpas públicas nesta por ter desejado a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Em um novo discurso no plenário, Gilvan reconheceu que “exagerou na fala” e afirmou que, como cristão, não deveria desejar o mal a ninguém.
“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o nosso País, mas reconhecei que exagerei na minha fala. Peço desculpas”, declarou Gilvan.
A declaração polêmica de Gilvan ocorreu durante uma discussão sobre um projeto de lei que propõe desarmar a segurança pessoal do presidente. Após o episódio, o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), protocolaram um pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue e tome medidas contra Gilvan. Eles também solicitaram a instauração de uma investigação e a adoção de medidas cautelares necessárias, além da apresentação de denúncia contra o deputado por crimes como ameaça, incitação ao crime e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito