Erro ao buscar informações.
Times

Transmissões -

INMEQ realiza operação do dia do consumidor em São Luís
Emalta

Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região são condenador pelo STJ

Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região são condenador pelo STJ
Publicado por Adriana Nogueira | Data da Publicação 14/03/2025 16:01 | Comentários: (0)

Facebook WhatsApp Twitter Telegram

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou três desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), que abrange o estado do Rio de Janeiro, por participação em um esquema de corrupção. Os desembargadores foram acusados de integrar um grupo criminoso que, em troca de propina, incluía empresas e organizações sociais em um plano especial de execução da Justiça do Trabalho.

A ministra Nancy Andrighi, relatora do caso, analisou um processo de 180 mil páginas e concluiu pela responsabilidade dos acusados no esquema ilícito. A Corte Especial acompanhou seu voto e condenou Marcos Pinto da Cruz a 20 anos e três meses de reclusão em regime inicial fechado pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa, e lavagem de dinheiro. Os outros dois desembargadores condenados, José da Fonseca Martins Junior e Fernando Antonio Zorzenon da Silva, receberam penas menores.

Além das penas de prisão, a Corte Especial determinou a perda do cargo público dos três magistrados. Um quarto réu, o desembargador Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues, foi absolvido de todas as acusações por unanimidade. Todos os quatro desembargadores continuam afastados do tribunal até que a decisão se torne definitiva.

A investigação revelou que a propina era operacionalizada por meio da contratação de escritórios de advocacia indicados pelos desembargadores. As organizações sociais e empresas beneficiadas pelo esquema eram obrigadas a contratar esses escritórios, que repassavam parte dos honorários ao grupo criminoso. O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, estavam incluídos na denúncia inicial, mas ficaram de fora após o desmembramento do processo, permanecendo no STJ apenas os desembargadores devido ao foro por prerrogativa de função


Deixe seu comentário em nossas publicações e compartilhe nas redes sociais. A Central de Notícias Brasil agradece sua colaboração com a notícia verdade

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.