De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há diferenças significativas na distribuição racial entre os cursos de graduação no Brasil. Em áreas como medicina e economia, a predominância de brancos é notória. Entre os formados em medicina, 75,5% são brancos, enquanto 19,1% são pardos e apenas 2,8% são pretos. Já em economia, 75,2% dos concluintes são brancos.
Em contraste, no curso de serviço social, a presença de pessoas pardas e pretas é maior: 40,2% e 11,8%, respectivamente, enquanto os brancos representam 47,2%. Formação de professores sem áreas específicas e religião e teologia também têm números expressivos de pessoas pretas e pardas, com 8,9% e 11% de pretos e 37,5% e 39,8% de pardos, respectivamente.
Outras áreas, como odontologia, também apresentam uma predominância de pessoas brancas, com 74,4% de concluintes autodeclarados brancos. Esses dados refletem a persistência de desigualdades raciais no acesso e na conclusão de cursos de graduação no Brasil, apesar dos avanços observados nos últimos anos com políticas de inclusão como cotas e programas de acesso ao ensino superior