O Hamas libertou nesta sexta-feira (24) 13 reféns, segundo o gabinete do primeiro-ministro de Israel. Em troca, o governo israelense deve soltar, ainda hoje, prisioneiros palestinos assim que for informado que os reféns estão bem.
Entre as pessoas libertadas pelo Hamas estão mulheres e crianças que foram levadas pelos militantes do grupo no ataque de 7 de outubro, quando o território israelense foi invadido e mais de 1.400 pessoas foram mortas.
O grupo libertado nesta sexta-feira (24) já está em solo egípcio. A expectativa é que eles cheguem ao território israelense nas próximas horas.
A medida ocorre em meio a um acordo entre Israel e Hamas, que prevê uma trégua de quatro dias nos combates, em Gaza.
O grupo libertado foi entregue a agentes da Cruz Vermelha. Os nomes dos reféns não foram divulgados até o momento.
O governo israelense disse que as famílias (incluindo parentes dos que ainda não foram soltos) já foram notificadas.
Ao todo, a expectativa é que 50 reféns poderão se reunir com suas famílias nos próximos dias. O governo de Israel acredita que 240 pessoas de diversas nacionalidades estavam sob o poder do Hamas desde 7 de outubro.
Até o momento, só quatro pessoas tinham sido libertadas: duas mulheres americanas e duas mulheres israelenses.
Essa é a primeira vez, depois de 48 dias de conflito, que a guerra no Oriente Médio vive uma pausa.
Nesta sexta-feira (24), pelo menos 200 caminhões com ajuda humanitária entraram em Gaza por meio da passagem de Rafah. Combustível, alimento, medicamentos e água são os principais suprimentos que são levados aos civis.
A expectativa é que mais de 130 mil litros de combustível entrem em Gaza a cada dia da trégua.