IRPF 2024: prazo para declaração termina nesta sexta (31)

Os brasileiros têm até a próxima sexta-feira (31) para entregar a declaração do Imposto de Renda de 2024.

Até este domingo (26), 32 milhões de brasileiros haviam enviado suas declarações. A Receita Federal espera receber os informes de 43 milhões de contribuintes este ano, ante os 41 milhões registrados em 2023.

Caso o prazo não seja respeitado, o contribuinte estará sujeito a multa. Uma exceção é feita para os moradores de cidades do Rio Grande do Sul atingidos pelas fortes chuvas, que terão até 31 de agosto para fazer a declaração.

Para os “atrasados do IR”, o professor Tiago Slavov, coordenador do Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil (NAF) da FECAP, dá dicas e orienta o que fazer nesse momento para o contribuinte não ficar na mira do leão.

Declaração pré-preenchida
Slavov reconhece que ao lidar com seus rendimentos o contribuinte pode acabar se atrapalhando na hora de declará-los.

Este ano, a Receita Federal disponibilizou uma nova ferramenta, a declaração pré-preenchida. Utilizá-la é a primeira dica do professor da FECAP.

Nesse formato, além de ter prioridade na hora de receber a restituição, diversos campos de informações já vem completos. Além dos dados do ano anterior, o sistema puxa informações do carnê-leão e das declarações de terceiros, como fontes pagadoras, imobiliárias ou serviços médicos, por exemplo.

Mas ele reforça que ainda é necessário conferir se as informações estão corretas. Mesmo que muitas pessoas tenham declarações simples a fazer, por terem uma única fonte de renda e não lidarem com fontes variáveis ou grandes investimentos de capital, Slavov sugere que uma ajuda sempre é bem vinda.

“Na dúvida, sempre é bom procurar alguém que conheça mais. Seja um profissional de contabilidade ou um parente que tem mais experiência”, indica o coordenador do NAF da FECAP.

O professor explica que os NAFs – atividades promovidas pelas faculdades em parceria com a própria Receita – também podem ser procurados para assistência, que é dada gratuitamente.

Slavov reforça que a Receita tem um sistema que age como um “Big Brother fiscal”, e que por tanto o contribuinte deve se atentar o máximo possível para preencher as informações adequadamente.

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