Lula libera ministros para subir em palanque de aliados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou sua equipe ministerial a apoiar candidatos a prefeito que façam parte de siglas da base aliada.

A única restrição sinalizada pelo petista é de que os auxiliares presidenciais não permitam vinculação direta a Jair Bolsonaro (PL).

Lula indicou a aliados não ter como evitar, por exemplo, que um ministro não apoie seu correligionário em uma disputa municipal.

É o caso, por exemplo, de São Paulo, em que o vice-presidente Geraldo Alckmin deve apoiar a pré-candidatura de Tabata Amaral, já que ambos são do PSB.

Ou da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que deve estar ao lado do prefeito Ricardo Nunes, uma vez que os dois são do MDB.

O presidente, no entanto, tem afirmado que conta com o bom senso de sua equipe ministerial para não endossar discursos de oposição ao governo federal. Muito menos, posar ao lado de Jair Bolsonaro.

Lula tem defendido que a equipe ministerial aproveite a disputa municipal para defender marcas da gestão petista e parcerias entre os governos municipais e federal.

O esforço do Palácio do Planalto tem sido tentar evitar que o PL ganhe força nas capitais estaduais.

O partido de Jair Bolsonaro pretende lançar candidatos em dezesseis capitais estaduais, incluindo Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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