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O bicheiro Rogério de Andrade, preso nesta terça-feira (29) acusado de matar o rival Fernando Iggnácio, deve ser levado para um presídio federal. Na decisão que autorizou a prisão, a 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri do Rio de Janeiro determinou que o contraventor fique detido em presídio federal de segurança máxima.
Rogério de Andrade foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, na manhã de hoje, por agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ).
Após a prisão, o bicheiro, considerado o maior do Rio de Janeiro, foi levado até a Cidade da Polícia, na zona norte do Rio, e posteriormente encaminhado ao Insituto Médico Legal (IML), no centro da capital, para realizar exame de corpo de delito.
Rogério deve passar por audiência de custódia no presídio de Benfica, na zona norte do Rio, onde ele já está.
De lá, ele deve então ficar preso no Complexo de Gericinó (Bangu 1), unidade que é de segurança máxima, enquanto aguarda transferência para uma penitenciária federal.
A prisão ocorreu no âmbito da investigação da execução de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrida em novembro de 2020, no estacionamento de um heliponto no Recreio dos Bandeirantes.
Rogério e Iggnácio são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, conhecido contraventor já falecido. Os dois disputavam o controle da contravenção após a morte de Castor.
Além de Rogério, Gilmar Eneas Lisboa também foi preso na operação de hoje. Os dois foram denunciados à Justiça pela morte de Iggnácio. O mandado contra Gilmar foi cumprido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.