Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Com o avanço do uso de inteligências artificiais e da ascensão da desinformação, foi lançado o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (SIADE), uma ferramenta cidadã instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que permite a qualquer pessoa o apontamento de fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio ou à integridade do processo eleitoral. Dessa forma, todas e todos podem corroborar com a lisura do pleito.
Uma vez recebidos, os alertas são processados por uma equipe do TSE, que avalia o enquadramento no escopo do programa e, em caso positivo, adiciona dados de contexto, como, por exemplo, matérias de checagem de fatos ou notas de esclarecimento oficiais que permitam evidenciar falsidades de conteúdo ou de contexto.
Na sequência, os alertas são enviados às plataformas digitais, para que avaliem a hipótese de violação de seus termos de uso, aplicando as medidas correspondentes. Havendo a perspectiva de crimes ou ilícitos eleitorais de caráter administrativo, os alertas são também encaminhados às instâncias competentes.